Faça o que eu digo, mas não o que eu faço? Esse discurso não vai colar se a criança vir você tomando refrigerante. Do que adianta falar que aquele líquido tão vazio de nutrientes faz mal para ela, se você nem se preocupa com a sua saúde? Portanto, refrigerante: mantenha distância!
Antes de pensar em oferecer um ¨golinho¨, saiba que entre os ingredientes dessa fórmula ¨secreta¨ viciante você encontra: corantes, conservantes, açúcar, aroma sintético de fruta, gás carbônico e muito sódio.
E não é pouco açúcar… A quantidade, além do sobrepeso nas crianças, pode causar cáries, níveis elevados de triglicérides, diabetes e piorar quadros de gastrite. Lembrando que as versões light e zero são tão ruins quanto as originais.
Mas, como convencer as crianças a fazerem uma troca saudável? De refrigerante para sucos naturais (os de caixinhas não valem porque são cheios de açúcar também)?
- Adie o quanto for preciso a apresentação do refrigerante e de outros produtos que são fontes de açúcar. Quanto mais tardio, menor a possibilidade da criança de desenvolver um paladar favorável para essas besteiras.
- Se seu filho é maiorzinho, peça que ele ajude a criar novos sabores de sucos. Pergunte quais frutas ele quer misturar e vale até batizar a criação com um nome bem original.
- Ofereça o suco sempre sem adoçar. Logo a criança se acostuma aos sabores.
- Nunca compre refrigerante para deixar na sua geladeira. Deixe que essa aproximação só aconteça em eventos sociais, mas nunca ofereça.
- Se você e o seu filho já estão viciados na bebida, encarem o desafio de parar juntos. Parem de comprar e tenham sempre substitutos saudáveis à mão. No final dessa batalha, tenha certeza que você vai perceber que o refrigerante nem é tão gostoso assim.
Portanto, refrigerante: mantenha distância! A saúde de toda a família agradece!