A maioria não. É o que sugere uma pesquisa realizada pelo portal médico WebMD, nos Estados Unidos, e divulgada pela Revista Crescer.
Segundo a pesquisa, pais e mães geralmente desconhecem que as suas crianças são/estão estressadas.
Durante o estudo, um em cada cinco adultos avaliou o próprio nível de estresse com uma nota 10, numa escala de 1 a 10. Mas, quando perguntados sobre seus filhos, 60% dos entrevistados atribuíram notas abaixo de 4.
Porém, a pesquisa também revelou que 72% dessas crianças demonstravam sinais relacionados ao estresse, como dor de barriga, dor de cabeça, choro e reclamações.
Ao serem informados sobre esse resultado, os pais e mães ligaram o problema dos filhos à escola e aos amigos, sem analisar a situação doméstica a qual essas crianças são submetidas.
Mas, o estudo mostrou que diversos acontecimentos familiares afetaram significativamente o estado emocional dessas crianças.
Dentre os adultos avaliados, 27% tiveram problemas financeiros; 19% enfrentaram doenças graves de um membro da família ou de um amigo próximo; 21% lidaram com o luto recentemente; 9% estiveram em processo de divórcio e 31% passaram por algum episódio emocional complicado.
Com isso, o resultado sugere que o estresse infantil é causado por agitações no convívio familiar ou dificuldades no meio escolar.
Sendo assim, vale o alerta para que pais e mães fiquem atentos aos sinais comuns de estresse: mudança repentina de comportamento, agressividade, queda de cabelos e até alergias ou fome intensa, por exemplo.
Nesses casos, vale procurar ajuda profissional.
Tente também implantar uma rotina mais leve para a criança, com passeios, brincadeiras e menos pressão, por exemplo;
É bom ficar atento, ainda, pois crianças estressadas podem se tornar adolescentes dependentes químicos. Outra questão extremamente preocupante é que eles podem tentar o suicídio como um caminho para pôr fim às aflições.