
“O da minha mãe é melhor”: A gente não faz a menor ideia de quem seja o autor dessa frase. Mas, apesar de anônimo, ele acabou expressando a opinião de milhares de outros filhos mundo afora.
Quem nunca comparou aquele bolo maravilhoso que estava comendo, com o feito pela própria mãe? E o pavê? A feijoada? O assado? E o pudim?
Você estava no melhor cantina da Itália. E, mesmo assim, saiu com a sensação de que aquele macarrão a bolonhesa que comeu por lá jamais será tão bom quanto o de casa.
E por que isso acontece?
Claro que a sua mãe pode ser realmente uma cozinheira de mão cheia. Mas o que faz com que aquela comidinha deliciosa dela seja indiscutivelmente a melhor do mundo PRA VOCÊ, tem muito a ver, na verdade, com as suas memórias afetivas.
Memórias afetivas nascem a partir das (boas) sensações e lembranças que temos dos nossos dias de criança, em especial os vividos durante a primeira infância, que vai de 0 a 6 anos.
Por exemplo: a forma como a sua mãe cozinhava quando você era pequeno, o tempero que ela usava e até o cheiro que ficava na casa, somados a outras doces recordações dessa época, sem dúvida contribuíram para que o cardápio dela hoje pareça único. E inesquecível.
Mas memórias afetivas têm a ver só com comida?
Não mesmo. A música que costumava tocar enquanto você brincava com os amigos na frente de casa pode despertar uma série de sentimentos guardados dentro de você.
E que boas experiências o seu filho tem vivido hoje?
Pois quanto mais variadas e ricas elas forem, mais marcantes serão as lembranças geradas a partir delas. E se você fizer dessas histórias então? Mais chances você terá de ouvir lá lá na frente um: “o da minha mãe é melhor!”.
Portanto, aproveite!