Já aconteceu de dizer “não” e voltar atrás porque a criança começou a fazer um escândalo? Já, né? Mas, tome cuidado com isso… Os pais são a principal referência de uma criança em relação ao mundo e é normal que ela teste os limites ao máximo. Por isso, é importante saber diferenciar o momento de voltar atrás ou não – exercendo a sua autoridade com a criança.
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que criança ainda não tem a capacidade de distinguir o que é bom ou ruim para ela. Essa função cabe aos pais, mesmo que contrarie a vontade dos pequenos. Por exemplo: se a criança não quer ir para a escola em dia de prova, apenas porque é o desejo dela, os pais devem fazer com que entenda a importância desse compromisso.
Mas como exercer a autoridade?
Em primeiro lugar, seja coerente. Como sempre dizemos aqui, atitudes convencem mais do que palavras. Cumpra suas promessas!
Tenha sempre um diálogo com o outro adulto (pai ou mãe) para que um não permita e o outro negue a mesma coisa;
Se estiver errado, assuma, peça desculpas e, se possível, corrija o erro.
Ter autoridade é diferente de ser autoritário. Você não precisa reprimir seu filho com o único objetivo de que ele lhe obedeça cegamente. No entanto, é fundamental estabelecer limites.
Não use de violência, ameaças e gritos. Explique por quê a criança deve respeitar as regras e ter responsabilidades.
Se disser “não”, seja firme – mesmo que seu filho grite e chore. Voltar atrás por vergonha do escândalo abre portas para que a criança faça birra e manha para conseguir o que quiser;
Por outro lado, evite dizer “não” para tudo!
Há maneiras de se negar algo sem utilizar essa palavra, que já causa resistência. Use a criatividade! Assista aos nossos cursos para aprender recursos a serem utilizados com a criança;
E, além disso, se o argumento do seu filho for bom, você pode, sim, voltar atrás de uma decisão. Tudo baseado na conversa, e não para fugir do descontrole emocional;
Incentive e elogie as boas ações.
Esteja aberto a conversar e seja presente na vida da criança.
Por fim, tenha em mente que é preciso entender sobre o desenvolvimento infantil e estudar para aprender recursos de educação.
Só assim será possível educar de maneira mais efetiva e mantendo o vínculo familiar e, é claro, exercendo a sua autoridade com a criança.