Estudo da revista da Sociedade de Doenças Infecciosas Pediátricas, do Reino Unido, aponta que um terço dos antibióticos são receitados sem necessidade. Precisamos tomar cuidado com esse excesso. Saiba mais:
Esses pesquisadores acompanharam mais de 6,8 mil crianças em 41 países e constataram que as doses diárias passaram de 21,1 bilhões, no ano 2000, para 34,8 bilhões em 2015 nos cinco continentes, um aumento de 29%.
E o Brasil aparece na 17ª posição entre os que mais consomem antibióticos, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS);
O que muitos não sabem é que o abuso leva ao desenvolvimento das superbactérias.
A OMS afirma que estamos prestes a entrar em uma era “pós-antibiótica”, quando parte dos micróbios não conseguirá ser combatida com as drogas disponíveis. A estimativa é de que as superbactérias serão as principais responsáveis por mortes em 2050;
Apesar desse alerta, vale frisar a importância dos antibióticos, responsáveis por salvar muitas vidas;
A questão aqui é o uso abusivo. Por isso, a Revista Crescer fez esse alerta e mostrou que se a criança tem febre que cede com antitérmicos e volta a brincar e a se interessar por comida, não é preciso levá-la à emergência;
Para esses casos, soluções caseiras, comprovadas cientificamente, ajudam a combater os sintomas: muito líquido, soro no nariz e uma colher de mel para a tosse antes de dormir (para crianças acima de 1 ano);
Portanto, observe: Se a criança apresenta febre por mais de quatro dias, ou mesmo sem febre, mas está prostrada, sem sorrir e sem brincar isso pode indicar uma infecção bacteriana.
Nesse caso ou sempre que surgirem dúvidas, consulte o pediatra do seu filho;
Se o antibiótico for mesmo necessário, ofereça iogurtes com lactobacilos para ajudar a reequilibrar e reorganizar as bactérias intestinais. O uso regular de probióticos pode reduzir a necessidade de antibióticos em até 53%.