Mais uma pesquisa foi divulgada recentemente relacionando as palmadas ao comportamento de crianças. Veja:
As universidades do Texas e de Virgínia, ambas nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa – divulgada pela revista da Associação para Psicologia da Ciência – com cerca de 12 mil crianças sobre a primeira infância naquele país;
O resultado mostrou que aquelas que apanharam de seus pais aos 5 anos tiveram mais problemas de comportamento aos 6 e aos 8 anos;
Durante o estudo, os pais foram perguntados – quando seus filhos tinham 5 anos – se haviam batido neles na última semana e, se sim, quantas vezes isso teria ocorrido. Também foram levados em conta dados como idade, gênero, saúde e problemas de comportamento, status socioeconômico e tamanho da residência, assim como os conflitos familiares.
Em seguida, foram analisadas as avaliações escolares dessas crianças aos 5, 6 e 8 anos: com que frequência os alunos brigavam, ficavam bravos, agiam impulsivamente e perturbavam as atividades em sala de aula.
O resultado mostrou que, em comparação com aquelas que nunca apanharam, as crianças apresentavam piora no comportamento à medida que cresciam.
As descobertas sugerem que bater não é eficiente e que, na verdade, faz com que a atitude das crianças piore em vez de melhorar;
Outras pesquisas realizadas em diferentes lugares no mundo comprovaram o mesmo: bater não é a melhor saída. Um estudo da Universidade de Michigan revelou que crianças que apanham têm mais chance de se tornarem adultos deprimidos, de tentarem suicídio, de abusarem do consumo do álcool e de usarem drogas ilícitas. Foram utilizados dados de 8.300 adultos entre 19 e 97 anos.
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