Assim como os valores da família, os hábitos alimentares também são transmitidos de pais/mães para filhos. Por exemplo, será que as crianças podem ter uma alimentação vegetariana, daquelas com pouca ou nenhuma proteína animal?
Segundo a Sociedade Americana de Pediatria, com o devido acompanhamento médico, é possível que os pequenos tenham uma alimentação lacto-vegetariana (sem carne, mas com derivados do leite); ovo-vegetariana (com ovo e sem laticínios e carne) ou ovo-lacto-vegetariana (sem carne, com leite e ovo).
Mas, uma dieta totalmente livre de proteína animal não é recomendada para crianças. Saiba mais sobre o assunto:
- Planeje. Em primeiro lugar, é preciso que, ao fazer a introdução alimentar do seu bebê, procure um especialista, fale da sua vontade e peça orientações;
- Assim como as crianças não-vegetarianas, a amamentação é recomendada até pelo menos os dois anos de idade. Além disso, a dieta deve ser balanceada;
- O acompanhamento com pediatra e nutricionista é importante para avaliar se a quantidade de nutrientes está adequada para as necessidades da criança, evitando possíveis deficiências de vitaminas e minerais. A suplementação dos nutrientes deve ser feita apenas com recomendação médica.
Algumas das substituições que podem ser feitas:
- Vitamina B12: presente no leite e em ovos;
- Cálcio: alimentos como aveia, quinoa, frutas secas, gergelim, castanhas, couve, brócolis, tofu;
- Proteína: pode ser encontrada no tofu (queijo à base de soja), feijão, ervilha, lentilha e grão de bico;
- Zinco: grãos como soja, gergelim e gérmen de trigo. Para reduzir o ácido fítico (que diminui a absorção de nutrientes), deixe os grãos de molho por um período de 8 a 12 horas;
- Ferro: para melhor absorção, alie vegetais verdes escuros a feijão e uma fonte de vitamina C, como laranja.
Agora que você já sabe que crianças podem ter uma alimentação vegetariana, com algumas restrições, que tal conhecer nossos cursos?