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Como lidar com a criança no supermercado

Como lidar com a criança no supermercado

Precisa resolver as coisas do dia a dia e levar o seu filho junto? Veja só essas dicas de como lidar com a criança no supermercado

O dia está corrido e será preciso levar o seu filho com você para resolver as coisas do dia a dia? Calma! Respira! Você vai conseguir! Para isso, veja só essas dicas de como lidar com a criança no supermercado. Mas, antes de mais nada, tenha em mente que esse é um lugar cheio de estímulos e que você vai precisar de uma dose extra de paciência. No final dará certo!

Coloque a criança para ajudar

Que tal colocar a criança para te ajudar com as compras? Sim! Por exemplo, peça a ela para pegar os mantimentos que estejam à altura e, sem seguida, oriente que os coloque no carrinho. Além disso, seu filho pode segurar um produto ou, ainda, contar as unidades de um item que você precise comprar. De quebra, ele aprende noções de matemática e autonomia, dentre outras.

Prepare uma lista de compras com a criança

Antes mesmo de saírem de casa, prepare uma lista do que precisam comprar. E essa dica vale até mesmo para aquelas crianças que ainda não sabem ler. Basta que você cole imprima e cole as fotos dos produtos em uma folha e escreva o nome ao lado para que seu filho já vá identificando. 

Ah, e se não tiver como imprimir vale fazer um desenho. Então, quando chegarem ao supermercado, deixe a lista com ele e peça que te ajude a encontrar os produtos. Ou, ainda, salve as fotos no celular e mostre para a criança na hora das compras. Interessante, não é mesmo? 

E se a criança quiser correr no supermercado?

“Mas, e se ainda assim meu filho quiser correr no supermercado?”. Bom, nesse caso, em vez de brigar e ter de enfrentar aquela “birra”, o melhor a fazer é oferecer opções para a criança: “você quer ajudar a mamãe ou sentar no carrinho?”. Veja, correr não é opção e seu filho terá de escolher entre as duas que você ofereceu.

E se a criança correr mesmo depois da conversa, simplesmente coloque-a no carrinho. Observe que nesse caso não se trata de castigo ou algo imposto, e sim de uma consequência do próprio comportamento que ela escolheu. Elisama Santos, autora do curso Educando com Disciplina Positiva, exemplifica:

“‘Olha, você está correndo. Eu sei que isso é muito divertido. O corredor é enorme. Eu também teria vontade de correr aqui. Mas, o problema é que aqui não é lugar de correr. Então, você escolhe, ou você ajuda a mamãe ou vai pro carrinho. E aí, o que você vai fazer?’. E deixe que a criança decida. Até porque ela precisa perceber que o fato de você pegar ela e colocar no carrinho é uma consequência de uma escolha que ela fez, e não um ato arbitrário seu”. 

Mas, e se a “birra” acontecer?

Contudo, se mesmo seguindo todas essas dicas a “birra” – preferimos explosão emocional – acontecer, continue com o seu exercício de paciência e continue utilizando os recursos de disciplina positiva.

Lembre-se que estamos falando de crianças, seres que ainda não têm maturidade emocional. Além disso, esse descontrole do seu filho pode ser causado por outro motivo, que não o supermercado: fome, sono, sede, cansaço. Portanto, antes de sair de casa ofereça algo para a criança comer e, se possível, vá em um horário em que ela esteja mais descansada.

E, voltando ao cenário da “birra”, se você puder pegue a criança e afaste-se dos olhares dos outros, que só nos deixam mais nervosos e nos fazem agir de maneira inadequada. No entanto, caso não possa sair, faça o exercício de esquecer os outros, abaixe-se e conecte-se com seu filho.

“Eu vou me abaixar, vou tentar nomear o sentimento, vou falar o quanto ele está bravo e que eu entendo. Depois, eu falo por que ele está bravos (se eu sei o motivo) e vou tentar usar a imaginação. ‘Ah, meu amor, você sabe que esse chocolate aqui você ainda não come. Mas, pense se mamãe tivesse aqui uma fábrica daquele chocolate que você pode comer, não ia ser legal?’. E nisso você pode continuar imaginando com a criança porque ajuda a diminuir o estresse”, orienta Elisama.

Evite a palavra “não”

E, por último, lembre-se sempre de evitar a palavra “não”. Isso porque o cérebro do seu filho não consegue processar essa palavrinha. Então, quando você diz “Não mexa nisso!”, ele vai entender o “Mexa nisso”, sabe? Portanto, prefira usar esses outros recursos que indicamos aqui neste texto.

Acredite, a conexão é um dos melhores recursos na hora de educar a sua criança! Para aprender outros recursos, assista aos nossos conteúdos. Selecionamos os melhores especialistas para ajudar você nessa missão.

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