Seu bebê está em aleitamento materno e você descobre que está esperando outro filho. O que fazer? É possível amamentar durante a gravidez? Esse é um tema que divide até mesmo os especialistas.
Saiba mais antes de tomar a sua decisão:
- Apesar de alguns ginecologistas e pediatras discordarem, na maioria das vezes dá, sim, para manter a amamentação. Basta seguir alguns cuidados;
- Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, é possível amamentar durante a gravidez, desde que não exista contraindicação médica, como ameaça de aborto ou histórico de partos prematuros;
- A entidade segue recomendação do Ministério da Saúde no mesmo sentido;
- Quem também se pronuncia a favor da manutenção do aleitamento materno é a Associação Americana de Pediatria (AAP);
- Contudo, o único alerta é que a nutrição da mãe e o desenvolvimento do bebê na barriga sejam monitorados;
- Sendo assim, a Associação Americana de Gravidez recomenda que a mãe coma 500 calorias a mais por dia se o filho já se alimentar por outras fontes, ou 650 caso o primogênito não tenha seis meses de vida. Isso além do que já deve ser maior por conta da gravidez;
- Mesmo amamentando o filho mais velho, a mãe produzirá o colostro para o recém-nascido;
- Já a Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda que a mãe prepare o desmame, principalmente por conta da questão nutricional, uma vez que ela precisa de mais energia e ambas as situações costumam ser desgastantes;
- E, embora pesquisas em todo o mundo confirmem que a amamentação não interfere no curso da gravidez ou no peso do bebê ao nascer, ainda são necessários mais trabalhos para entender se a nutrição da mãe é afetada.
Se você quer saber mais sobre o assunto, assista ao nosso curso Amamentação na Prática, com Pâmela Rodrigues.